Após desabamento no ES, sobe a procura por imóveis de alto padrão
- Jessé - Renda Extra Hinode
- 2 de ago. de 2016
- 2 min de leitura
Depois que a Cyrela, construtora responsável pelo Grand Parc Residencial Resort, ofereceu pagamento de aluguel para os moradores que tiveram que deixar o condomínio, a procura por apartamentos de alto padrão aumentou em Vitória (ES).

Desde o desabamento, os moradores tiveram que se acomodar em hotéis ou em casas de familiares. Mas, na quinta-feira (28), a construtora ofereceu pagamento de aluguel para aqueles que quiserem se mudar temporariamente para apartamentos.
Porém, segundo as imobiliárias da cidade, tem sido difícil atender as quase 150 famílias que procuram imóveis de três a quatro quartos e bem localizados.
De acordo com o gerente de locação Plínio Sampaio, a procura tem sido por apartamentos com cerca de 180 m² e três quartos ou mais. “Exatamente para poder manter o padrão do Grand Parc, que são apartamentos de 140 a 180 metros quadrados. Eles procuram manter esse padrão de tamanho, montagem, perto de tudo”, explicou.
Augusto Andreão, outro dono de imobiliária, explica que a preferência são os imóveis mobiliados, e a oferta é pequena. “Temos pouca oferta de imóvel mobiliado. O primeiro desejo é esse, mas, pela dificuldade, está ocorrendo a locação de imóveis só com armários, que é o mais normal”, disse.
Outra dificuldade é que a maioria dos apartamentos disponíveis para aluguel é de no máximo dois quartos. E isso não atende os moradores do Grand Parc.
O diretor da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do ES (ADMI), Sandro Carlesso, explica que são muitas famílias. Por isso, a saída vai ser buscar imóveis em outros bairros.
“Se quiser ficar em Vitória, vai ter que se adaptar para Bento Ferreira, Jardim da Penha, Jardim Camburi até que passe o momento e alguns apartamentos venham a voltar para o mercado no padrão que estão querendo, de três e quatro quartos”, disse.
O acidente
O desabamento no Grand Parc Residencial Resort, na Enseada do Suá, em Vitória, aconteceu por volta de 3h do dia 19 de julho. Entre os feridos do desabamento estava o síndico, Fernando Maques, e os funcionários André Luiz Fernandes, Braz Luís Piva, e Alan Martins. O porteiro Dejair das Neves, de 47 anos, morreu. Ele chegou a ficar desaparecido nos escombros por cerca de 15 horas.
Texto: Reprodução - G1/ES
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